Saramagueando



Essa "coisa que não tem nome" que "é o que somos", muito saramagamente, anda me pegando pelo pé.
Tem horas que penso ser o outono, tem horas que penso ser o ócio, tem horas que penso ser saudade. E nenhum pensômetro responde bem.
É este o momento que a parcela não falada e não "falável" do que somos mostra sua cara e força. A comunicação que damos e recebemos sem "saber", porque o saber é teórico e a comunicação é orgânica. A troca é orgânica.
O que se capta do universo ao nosso redor, e além de nós, é um grito silencioso de tudo o que emana de nosso ser. Vozes sem voz do que ainda não conseguimos falar. Percepções. Pressentimentos.
Erupções vulcânicas de nossos guardados.


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