A felicidade é aqui
Encontrando-me bastante com pensamentos que se repetem ao me dizer "coloque sua felicidade aonde você está".
Isto, muitas vezes, pode querer dizer colocar a felicidade no caos, na solidão, na confusão, na dúvida, no desencontro, na incompreensão, na imprecisão, na indecisão, na crítica, no desalento, na ventania, na apatia, na pausa, na encruzilhada, no não.
Sim, ela mora também lá. Nestas montanhas e nestes vales, nestes abismos e nestes bosques. Neste chão de trilha fechada na mata. Nos pedaços que ninguém mais quer ou pode participar, nos turbilhões solo em que o voo desacompanhado força a prestar atenção tanto em leves brisas, quanto em grandes turbulências.
Diálogo para dentro, tecido de breves falas e longos silêncios. E interrogações. Muitas interrogações.
Esta felicidade mora também nos instantes cruciais em que urge a escolha entre fluir ouvindo à voz que lhe fala de dentro, ou tropeçar seguindo sons que o vento traz. Mora também nos certos e errados que, em geral, todos querem ensinar, esquecendo-se de que são há muito sabidos. Mora na supremacia do não saber que preenche cada milímetro e não tem pressa em esclarecer nenhuma das insanidades que alimenta. Mora no espaço entre uma coisa e outra. Mora nos graus de separação entre o um e o outro. Mora na profundidade e na superfície de mim, e de cada pessoa que a recebe dentro de qualquer roupa que vista.
Isto, muitas vezes, pode querer dizer colocar a felicidade no caos, na solidão, na confusão, na dúvida, no desencontro, na incompreensão, na imprecisão, na indecisão, na crítica, no desalento, na ventania, na apatia, na pausa, na encruzilhada, no não.
Sim, ela mora também lá. Nestas montanhas e nestes vales, nestes abismos e nestes bosques. Neste chão de trilha fechada na mata. Nos pedaços que ninguém mais quer ou pode participar, nos turbilhões solo em que o voo desacompanhado força a prestar atenção tanto em leves brisas, quanto em grandes turbulências.
Diálogo para dentro, tecido de breves falas e longos silêncios. E interrogações. Muitas interrogações.
Esta felicidade mora também nos instantes cruciais em que urge a escolha entre fluir ouvindo à voz que lhe fala de dentro, ou tropeçar seguindo sons que o vento traz. Mora também nos certos e errados que, em geral, todos querem ensinar, esquecendo-se de que são há muito sabidos. Mora na supremacia do não saber que preenche cada milímetro e não tem pressa em esclarecer nenhuma das insanidades que alimenta. Mora no espaço entre uma coisa e outra. Mora nos graus de separação entre o um e o outro. Mora na profundidade e na superfície de mim, e de cada pessoa que a recebe dentro de qualquer roupa que vista.
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