Quem ?




Hoje vejo que toda mentira, omissão, traição, fuga, deslealdade, agressão, são artifícios.

Artifícios que pretendem esconder ou acobertar alguma insegurança. Algum jogo interno de auto-sabotagem. Pois para haver real verdade, sinceridade, lealdade, franqueza, entrega, doçura, é necessário um encontro profundo consigo mesmo, onde o dissimular, o disfarçar, o iludir, o mistificar, o atacar, não fazem mais qualquer sentido. Torna-se muito mais custoso e confuso deixar de ser o que está em nossa essência, deixar de assumir o que está de fato contido em nossa vida, em nossos pensamentos e sentimentos, quando existe auto-conhecimento e conexão com o Eu mais profundo. Já não se pode mais jogar, evitar, hesitar, não se pode mais proteger-se de se lançar ou ofertar o que há em nós. Torna-se inviável qualquer outro caminho diferente de desnudar a matéria prima que nos compõe diante do mundo e de nossa própria intimidade. A mesma que, a todo custo, passamos tanto tempo nos ocupando de esconder, antes de descobrir que só sentiremos o legítimo pulsar da vida, exibindo-a.


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