Balanço

Eu indo, eu vindo. Eu sol, chuva, vento, brisa, dia, madrugada, estrada, caminhada.
A gente cresce, acho, quando acaba um ano. Mas não sabe o quanto. Ou quando. Eu é que não sei. Espero que tenha aprendido, mas só vou ver lá na frente, depois. Além. Amém.
Eu pequenininha. Grande menina boba. Loba de mim mesma, feroz. Ferida quando atritada contra superfícies pontiagudas. Feliz quando de encontro à suave beleza dos sorrisos inesperados.
E um ano que vai dizendo até logo, até a gente se encontrar no balanço. Sim, sempre eu balanço para lá e para cá em pensamentos do que poderia ter feito melhor, errado melhor, sentido melhor, falado melhor, calado melhor, balançado melhor.
Swingueira doida essa. Faz mais ondas que o mar. Me deixa de volta na areia quando menos espero. Me lambe de sal e me queima de sol. Me faz carinhos que eu às vezes não vejo.
Me dá perguntas de presente no Natal.
De resposta, outro ano cheio de espaços para completar. Subindo, descendo. Aqui e lá, para depois, balançar.
Quando chego lá?
.
O que fazemos em cada ano pode ser sempre melhor... não há volta a dar... mas aprendemos e crescemos sempre...
ResponderExcluirBia, querida amiga, espero que o teu Natal tenha sido bom. E faço votos para que tenhas um excelente 2011.
Beijos.