Vida que Imita Arte
"Não são só as coisas certas e maravilhosas a seu respeito que são o seu dom, também as coisas que estão erradas em você podem ser seu maior dom. As coisas que não funcionam, e não se enquadram, e não se misturam é que te fazem único, te fazem ser você, e são o seu verdadeiro presente para o mundo.
(...)
No final das contas, tudo o que nós fazemos é uma tentativa de ser amados ou de amar. Dinheiro, sexo, poder, qualquer coisa que a gente use ou finja... Nossa raiva, nosso ódio, nossa alegria, qualquer elemento com o qual brinquemos para tentar aflorar no momento - nessa espécie de desespêro do último suspiro -, é disto que se trata o trabalho. Você (o ator) tem de estar disposto a viver ali. Não pode viver na raiva, ou no ódio...porque isto seria fazer de conta, não seria comunicar nossa alma ao mundo."
[A atriz Sharon Stone, ao transmitir em entrevista as últimas palavras de um de seus professores, já falecido, que, em seu momento final teve um breve despertar e disse a ela que o "outro lado" era lindo, que o propósito de tudo era o amor e que gostaria de poder dar uma última aula]
"53% da população são mulheres. Nós não somos uma minoria. É preciso ser responsável quanto a isso, é preciso votar, é preciso dizer a verdade sobre o que significa ser mulher, e não a idéia que algum cara queira ver a respeito.
O conceito de igualdade está em duas linhas, não em uma. São linhas distintas do mesmo valor. Não é preciso ser igual a um homem para ser tão valiosa quanto o homem. Não é preciso se comportar como eles para ter força e integridade, mas é preciso estar disposta a dizer a verdade."
[Sharon Stone, na mesma entrevista, atendendo ao pedido de que deixasse uma palavra às alunas da escola de artes cênicas às quais falava, sobre a vida da mulher no mundo criativo de hoje]
Todas as que vezes em que assisto a estas entrevistas com atores, onde eles deixam o lado purpurinado da coisa e realmente contam sobre suas "viagens" dentro do universo dramático, preparações para papéis, aprendizados consequentes e outras aventuras do gênero, me surpreendo com o quanto o ofício de ser ator se assemelha às nossas próprias vidas e com o quanto a preparação e a jornada para uma incursão dramática são parecidas com nossas odisséias particulares dentro deste mundo. Atores ou não - e no meu caso, não - estamos sempre construindo nossas personas e nossa passagem pela vida. Estamos sempre vivenciando nossos papéis e sendo surpreendidos pelas deixas dos outros personagens.
Fascinante a arte de aprender a ser pessoa.
... fascinante a arte de aprender.
ResponderExcluirbeijos
Adorei!!
ResponderExcluirObrigada, Tia!
Ola Bia
ResponderExcluirVim aqui por causa de um belíssimo texto seu, sobre a felicidade, que a Rosani publicou.
E confirmei: vc escreve muito bem.
Gostei imenso de várias coisas que li e do seu blogue. Parabéns.
Beijo.
Oi Nilson! Seja muito bem-vindo e, obrigada pelas palavras generosas!
ResponderExcluirNão sabia da publicação, mas adorei!
beijo pra vc.
Muito fascinante ser. E dolorido também. Mas vale a pena, ô se vale...
ResponderExcluirBeijo, querida.
Lindo isso, Bia. De alguma forma todos nós representamos - convivendo, falando, agindo - e não é muito fácil desempenhar o papel de gente da melhor maneira.
ResponderExcluirBeijo e uma semana nota 10.
Bia, deixei um selinho legal pra você lá no Umbigo do Sonho.
ResponderExcluirBeijo.